Projeto de extensão “Um dia resolvi mudar: grupo de apoio às mulheres em situação de violência”

Postado por: ERIK YURA MORITA

O mês Agosto Lilás, é o mês de proteção à mulher. Nele, propõe-se ações de conscientização e esclarecimento sobre as diferentes formas de violência. Neste sentido, o projeto de extensão “Um dia resolvi mudar: grupo de apoio às mulheres em situação de violência” coordenado pela profa. Ana Cláudia dos Santos, junto com as acadêmicas do projeto do curso de Psicologia Gabriella Elias, Stefany Moreira, Marcela Gon, Carla Carvalho e Elisangela dos Santos desenvolveram uma ação na Praça da República, no período da manhã do dia 03 de setembro, com o objetivo de apresentar e discutir com o público em geral, sobre os diferentes tipos de violência contra a mulher e, reforçar sobre a violência psicológica que, a partir da Lei n° 14.188, de 29 de julho de 2021, incluiu no Código Penal o crime de violência psicológica contra a mulher, a partir do artigo 147 – B do Código Penal. É importante pensar que esta forma de violência já era prevista na Lei Maria da Penha (LMP), mas ainda não havia sido detalhadamente tipificada e, por conta disto, muitas mulheres não a conheciam ou não a identificavam pela falta de uma descrição detalhada.

A partir de frases que circulam no senso comum depreciativas à condição das mulheres, panfleto que esclarece sobre os Tipos de Violência, além de um “cafezinho” oferecido aos cidadãos, o grupo de alunas se aproximaram dos cidadãos para entregar os folhetos e explicar sobre os Tipos de Violência. Foram realizados em torno de 30 contatos entre homens e mulheres. Na conversa com a população, as acadêmicas puderam realizar a escuta a partir do depoimento de algumas mulheres e orientaram sobre a Delegacia de Atendimento às Mulheres (DAM) e, caso precisem de atendimento psicológico, foi divulgado o Serviço-Escola da UFMS. Como resultado desta ação, foi possível identificar que, apesar da existência da Lei Maria da Penha, o atendimento à comunidade nos serviços municipais e a DAM, além das universidades, muitas mulheres vivem situações de violência caladas. Por isso a necessidade da constância em se informar, discutir e refletir sobre a violência contra a mulheres.