Plano de Biossegurança do campus é aprovado

Postado por: BRUNNA DE OLIVEIRA FREITAS

Com a pandemia da Covid-19, diversos hábitos diários se modificaram, empresas e instituições tiveram que se adaptar às condições impostas pela rápida transmissão do coronavírus. Entre elas, as universidades que para manter as atividades em funcionamento substituíram as ações presenciais que não possuíam caráter de urgência pelo teletrabalho e estudo com auxílio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).

Para programar o retorno às atividades presenciais, as unidades da UFMS precisaram planejar a maneira mais adequada e segura, conforme recomendações do Comitê Operativo de Emergência da UFMS. Assim, cada campus teve que criar um Plano de Biossegurança contemplando as características da unidade, contendo normas norteadoras das atividades a serem desenvolvidas pelos servidores e estudantes, tanto presenciais, como remotamente.

Sob responsabilidade de uma comissão criada especificamente para esse fim, o campus de Paranaíba elaborou seu Plano de Biossegurança, que foi aprovado no último dia 24 de junho. A presidente da Comissão do campus e bioterista Anahi Souto explica que no documento constam medidas para prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos às atividades que possa comprometer a saúde humana, animal e do meio ambiente. “O Plano de Biossegurança do campus de Paranaíba foi estabelecido para que sejam adotadas medidas voltadas para ações de prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades administrativas e acadêmicas, que pudessem comprometer a saúde dos servidores e estudantes, em decorrência da Covid-19”, destaca.

Anahi aponta que enquanto não houver uma vacina para o novo coronavírus, as atividades não devem retornar à forma como eram desenvolvidas antes da pandemia, pois mesmo quando houver baixo risco de contágio ainda será preciso tomar todos os cuidados possíveis. Assim, este plano define a maneira como as tarefas devem ser executadas enquanto durar a pandemia.

A presidente da comissão explica que o COE determinou que o plano contemplasse três cenários de contaminação da Covid-19: alto, médio e baixo. “No documento constam protocolos que devem ser seguidos em qualquer um desses cenários em caso de atividades necessariamente precisam ser desenvolvidas de forma presencial”, conta a Anahi.

Ela ressalta que as aulas continuam a ser ministradas com o uso das TICs e a retomada de aulas só ocorrerá caso seja extremamente necessário e visando atender aos estudantes que estão no último semestre. “Todas as atividades presenciais estão sendo previstas em caso de baixa probabilidade de contágio. Se, por alguma eventualidade, o cenário altere-se para médio ou alto risco, já temos descritos os protocolos que precisaremos seguir para execução das mesmas”, explica a presidente da comissão.

As mudanças previstas no plano foram baseadas em distanciamento social, uso de EPIs e higienização. “Nas salas de aula vamos precisar manter um distanciamento de 1,5 metros, alunos e professores precisam usar máscara obrigatoriamente, todos devem fazer uso do álcool 70%, pois ou entrarem e ao sair da sala de aula terão que higienizar as carteiras utilizadas. Os comportamentos devem ser modificados, pois não serão permitidas aglomerações nas áreas externas. As salas de aulas no baixo risco só vão comportar 16 pessoas, pra conseguir manter esse distanciamento. O uso de máscara, no espaço interno e externos, e álcool deve permanecer até o final do ano, independentemente da probabilidade de contágio”, explica Anahi.

A COE divulga semanalmente a análise do cenário da Covid-19 no estado, com a classe de risco dos municípios nos quais estão localizados os câmpus da UFMS. Atualmente, Paranaíba está classificada como alto risco. Anahi explica que essa situação é muito instável e pode mudar semanalmente, por isso a importância de um plano que guie as ações em um momento de incertezas diárias.

Para acompanhar a análise do cenário da Covid-19 em Mato Grosso do Sul clique aqui.

Plano de Biossegurança do CPAR

Plano de Biossegurança da UFMS

Brunna Oliveira – estagiária da Agecom no CPAR