Professores do CPAR publicam estudo sobre autismo

Postado por: ERIK YURA MORITA

O livro intitulado como Transtorno do espectro autista na universidade (da pesquisa básica a aplicada), finalmente foi publicado no repositório institucional da UFMS, a partir da união de esforços entre os organizadores: Profa. Dra. Ana Luiza Bossolani Martins; Prof. Dr. Alexandre José de Souza Peres; Dr. André Augusto Borges Varella. A obra é composta por 13 capítulos, realizados a partir de pesquisas conduzidas na própria universidade, bem como a partir de colaborações de colegas de outras instituições brasileiras e tem como objetivo refletir não só sobre os desafios, mas também sobre as soluções para gerar assistência à pessoas com TEA, com enfoque sobre os sistemas públicos de saúde e de educação do país.

No prefácio do livro, a professora Cristiane Silvestre de Paula ressalta a discrepância entre a produção de conhecimento e da assistência oferecida as pessoas com TEA, não só em países ricos, mas também em países em desenvolvimento. Em seguida, na apresentação da obra, os autores informam que no contexto brasileiro, estima-se que há mais de dois milhões de pessoas com TEA. Portanto, áreas como saúde e educação passaram a realizar iniciativas, a fim de estabelecer políticas específicas para essa população. Dessa forma, diversos centros de pesquisa no Brasil têm atuado, para gerar conhecimento e tecnologia, nas diversas áreas relacionadas ao TEA, visando melhorar não só a qualidade de vida, mas também a inclusão social dessas pessoas.

De acordo com os autores, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta cerca de 1% da população mundial e é caracterizado pelos prejuízos no desenvolvimento das habilidades de comunicação social da criança, bem como a presença de padrões, em relação ao comportamento, que se apresenta rígido, estereotipado e com interesses restritos. Neste sentido, a partir do primeiro capítulo, a obra ressalta a importância de reconhecer sinais precoces, que podem ser apresentados por indivíduos afetados pelo TEA, até os 24 meses.

Clique aqui para ver o livro publicado